Novo ano

Embora, segundo o calendário agrícola, a safra de 2023 já tenha iniciado há alguns meses, esse é o momento de fazermos algumas reflexões sobre o passado e principalmente uma análise sobre o futuro.

Safra 2021/22

Analisando a safra passada, vemos que as culturas de sequeiro tiveram um dos piores anos da história. Situação essa ligada a um dos fatores que o agricultor gaúcho tem menor influência, a falta de chuva. Levando em conta que sempre é importante aprendermos algo nos desafios que enfrentamos, devemos buscar soluções.

Lições do passado

A cada ano de la niña que ocorre no Estado e na região, voltam as discussões sobre a gestão de recursos hídricos. Todavia, essa é uma lição que precisamos aprender quanto antes, afinal quanto ainda perderemos de produção agrícola, pelo simples fato de não termos capacidade de armazenar a água e utilizarmos a mesma de maneira eficiente no momento certo?

Gestão de recursos hídricos

Hoje, o Estado conta com um sistema implantado, mas pouco eficiente. Na nossa região, contamos com o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí e Vacacaí-Mirim. Inúmeros estudos sobre a disponibilidade hídrica já foram realizados e constam no Plano de Recursos Hídricos disponível no site do comitê. Nos apropriarmos destas informações é de suma importância para que possamos, em breve, diminuir os riscos e ter disponibilidade hídrica para todos os usos.

Dados de pesquisa

Diversos dados ratificam o quanto a irrigação pode alterar a produtividade das culturas. Um exemplo é o trabalho realizado na safra passada na UFSM, sob orientação do professor Juliano Dalcin, que mostrou um incremento de cerca de 36 sacas/ha em soja irrigada, em comparação com a mesma soja sem irrigação.

Enquanto não mudamos nossa realidade

No mês de dezembro foram apenas 57 mm de chuva. Dessa maneira, os efeitos da falta de chuva já são visíveis na região, infelizmente tornando comum o cenário de lavouras de soja com sintomas de déficit hídrico.

Cuidados na lavoura em tempos de seca

Embora, a falta de chuva possa trazer um certo desânimo ao produtor, alguns cuidados são imprescindíveis quando as chuvas são escassas. É o caso das infestações com tripes e ácaros, portanto, o monitoramento e controle dessas pragas, quando necessário, é importante para evitar mais prejuízos.

O que esperar de 2023 na agricultura?

O agricultor gaúcho é eficiente, resiliente e esperançoso por natureza. Dessa maneira, o que mais se espera para o próximo ano é um campo cada vez mais fértil, para que esse possa seguir cumprindo a sua missão de produzir alimentos para o Brasil e o mundo!

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